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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Vale Pradinhos - Macedo de Cavaleiros

Aqui está a casa do "Zé Bento" da Telenovela "A Outra" da TVI.
Uma imagem que fixou bem conhecida.

Hoje vou falar de um vinho que internacionalizou uma aldeia, de uma estalagem que já acolheu tudo o que é Presidente da República e membros de Governo e de uma mulher que aposta tudo em Trás-os-Montes, mesmo não sendo transmontana.Muitos dos leitores já perceberam que estou a falar do vinho “Valle Pradinhos”, da Estalagem do Caçador, em Macedo de Cavaleiros, e de Antónia Pinto de Azevedo Mascarenhas, a empresária que gere a imagem e o sucesso deste dois verdadeiros ex-libris de Trás-os-Montes.A história é longa.

Tudo começa em 1913, quase que por acaso, durante uma das muitas caçadas que Manuel Pinto de Azevedo, empresário bem conhecido da cidade do Porto, realizava em terras transmontanas. Incentivado pelos amigos que sempre o acompanhavam, o bisavô de Maria Antónia Pinto de Azevedo Mascarenhas decide adquirir o Casal de Vale Pradinhos a uma família da região. E assim começam os investimentos da família Pinto de Azevedo no concelho de Macedo de Cavaleiros.A produção de vinho já era uma realidade, mas o rótulo mais antigo, que chegou aos dias de hoje, data de 1922. Volvidas várias décadas, Maria Antónia Pinto de Azevedo Mascarenhas fala da família com um orgulho indisfarçável e segue as pisadas do bisavô, que sentiu em Trás-os-Montes um amor à primeira vista. Tanto assim é, que a empresária faz parte da terceira geração de mulheres que tomaram as rédeas dos investimentos da família na região. Primeiro foi a avó, depois a mãe e, agora, Maria Antónia. “Não sou transmontana mas gosto muito disto”, confessa a empresária.

Consultem o texto na integra em http://www.diariodetrasosmontes.com/noticias/complecta.php3?id=6106

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Lisboa - Bairro da Bica

Foto de Fernando Machado
Os moradores da Bica sempre mantiveram uma estreita ligação com a vida marítima do Tejo. Este pitoresco bairro é composto por um conjunto de calçadas, escadinhas, quelhas e becos. A sua origem remonta a uma catástrofe natural. Em 1597, um aluimento de terras entre o Alto de Santa Catarina e o Alto das Chagas formou um vale que deu o aspecto íngreme à Bica. Nesta altura, Lisboa era muito procurada por pessoas de fora que queriam trabalhar no rio. O grande aumento populacional fez que as zonas da Bica, São Paulo e Boavista fossem habitadas por mareantes, pescadores, aguadeiros, peixeiras e todo o tipo de vendedeiras. Julga-se que o nome do bairro deriva de uma bica cuja água flui ruidosamente para um tanque do século XVlll, no Pátio de Broas ou Vila Pinheiro. Fica na Calçada da Bica. Para além desta, este espaço é composto por nomes como a Calçada da Bica Pequena, o Beco dos Aciprestes, o Largo de Santo Antoninho, a Bica Duarte Melo, a Rua do Almada, e o famoso elevador da Bica. É este que mantém estreitos os laços entre a Bica e Santa catarina ou o Bairro Alto. Porém, nem todas as bicas e fontes se resumem à toponímia. Construída em 1675, a Bica dos Olhos é conhecida pela sua eficácia no tratamento de doenças dos olhos. Neste bairro, eram frequentes os pregões dos aguadeiros, na sua grande maioria Galezes, que enchiam as ruas de sons e de presença humana. Em Lisboa, a falta de água era frequente. As bicas e fontes eram habitualmente locais de encontro.
http://carlosleiteribeiro.portalcen.org/lisboa/003.htm

Prémio Dardos

Foi com muita honra que o Blogue Fontes e Fontanários recebeu este prémio, não esperava tal coisa :). Agradeço este nobre gesto ao meu amigo Luis Miguel Inês.
Vou quebrar as regras porque não é tarefa fácil escolher blogues, aqueles que visito e hoje são poucos, são a minha selecção.
Este prémio em primeiro lugar vai para aqueles que estão a contribuir para que este projecto continue, sem a vossa ajuda ele não continuaria, porque arranjar fotos de fontes espalhadas por Portugal fora é-me totalmente impossivel.
A seguir vai para os restantes amigos que me apoiam e restantes visitantes espalhados pelos 4 cantos do mundo.
Obrigado a todos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Odemira

Foto de Victor
Fonte Férrea -uma fonte de águas ferruginosas com lendas associadas que só o povo sabe. Durante anos um corvo foi a ave que guardou o jardim, num sítio com muita sombra e arvoredo, o que dava um certo mistério. Em Inglaterra há Glastonbury Tor que também tem uma fonte de águas cheias de ferro o que dá aparencia de sangue. Diz a lenda que que aí se encontra o graal e que essas águas sao o ventre da Grande Deusa.

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Segirei - Chaves

Foto de tânia Oliveira
Esta fonte está localizada na praia fluvial de Segirei, onde estão canalizadas as águas minerais.
Um tesouro junto à aldeia de Segirei, à qual a praia foi roubar o nome. A praia fluvial de Segirei fica integrada no Parque Natural do Montesinho, com vista para a ponte sobre o rio Mente. O ecossistema aqui é privilegiado e isso reflecte-se no verde do espaço e no ambiente que aqui se respira. Tem infra-estruturas de apoio mas o fascínio da praia reside todo na paisagem envolvente.

domingo, 2 de novembro de 2008

Vale da Porca - Macedo de Cavaleiros

Foto de Luisa Félix
Vale da Porca está situada na margem direita do rio Azibo, afluente do rio Sabor, a cerca de 3,5 km ao NE da E.N. 216 entre Macedo de Cavaleiros e a freguesia dos Olmos. Apresenta um riquíssimo património edificado e artístico religioso. Na sua Igreja matriz encontramos um fontanário na sacristia, datado do século XVII, assim como importante imaginário do século XVIII, representado por dois moços de convite que ladeiam o altar-mor. As capelas de N.ª Sr.ª do Rosário, de N.ª Sr.ª da Conceição e a Capela de S. Sebastião, com um curioso cruzeiro dedicado ao Senhor Da Boa Morte completam o seu património religioso. Outra referência patrimonial é a elegante ponte românica e os moinhos de água. Esta freguesia produziu cal até meados do século XX, disso são os vestígios de dois fornos de 1ª geração, situados perto da referida ponte. Paralela a esta está uma ponte de caminho de ferro, construção típica do início do século XIX e a estação respectiva encontra-se em degradação mas ainda a merecer uma visita saudosista. A cerca de 5km para sul, mas ainda no termo de Vale da Porca, encontramos o Santuário de Santo Ambrósio, com Igreja e capela a este santo, sendo um dos principais lugares de culto e peregrinação de todo o nordeste. Entre este santuário e o Azibo estão as ruínas da aldeia de Banrezes, podendo ainda ver-se os restos dos moinhos, das casas, da igreja, das noras, de fontes e uma ponte de arco de volta inteira. Banrezes foi abandonada nos séculos XIX e XX por ser lugar de sucessivas epidemias de febre tifóide e paludismo.